sábado, 26 de julho de 2008

CÁRCERE HOSPITALAR




Quanto mais envelheço,
Mais meu corpo arde
E minha alma chora o passado.
As dores insuportáveis das enfermidades
Rasga-me a carne e joga-me num cárcere hospitalar.
Este mal incurável que me abate
É o prenúncio da morte lenta
Que invade todo meu ser deste terrível sofrimento.
O remorso, arredio dos meus sentimentos,
Agora consume minha mente
Impôndo-me um amanhã de incerteza.
Quando saudável,
O prazer de mostrar-me arrogante diante dos humildes ,
Enchia-me o espírito de vaidade
E meu ego explodia de superioridade.
Hoje, devorado pelas enfermidades,
Sinto-me rejeitado, imprestável, um ser inútil.
Meus sentimentos torpes e fúteis,
Eram realizações das minhas loucuras
Com satisfações das minhas vontades
E prazer dos meus desejos.
Agora, as lembranças do passado
Impôe ao meu espírito a tortura dos culpados
E a certeza das faltas que levo para eternidade.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

domingo, 20 de julho de 2008

ENTREGA POR INTEIRO





Senhor,
Se eu não consigo enxergar
Com os olhos da alma minhas limitações,
Como compreender as limitações dos outros.
Se eu não consigo enxugar as lágrimas
Necessitadas de um amigo,
Como compreender as dores dos aflitos.
Se eu não consigo dar um abraço
Fraternal nos meus,

Como esperar um abraço paternal de Deus.
Se eu não consigo enxergar no próximo suas necessidades
Como ter sensibilidade
Para compreender o amor e a caridade.

Senhor
Permita-me amá-lo na tua profundidade
Para que não me torne objeto de meu desejo,

Mas que eu seja por inteiro instrumento da tua vontade.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

CUIDAR DO CORPO E DA ALMA



Um dia alguém falou:
"Quanto mais se eleva o corpo,
Mais rebaixa a alma."
Será?...pode ser...
Se o corpo é o envoltório da alma,
Se faz necessário mantê-lo sadio
Para melhor cuidar da própria alma.
Talvez, o que as pessoas não saibam,
É que tanto o corpo como a alma
Precisam de cuidados especiais.
Se o corpo precisa alimentar-se das proteínas
Através dos alimentos em nossas refeições.
A alma tambem precisa alimentar-se das orações
Através da fé em Deus.
Assim corpo e alma se evolui na unificação do Senhor.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

COMO ORAS


Quando oramos,
Não devemos nos limitar
A expressar nossos pedidos,
Nem proferir palavras de gratidão
Ou queixar-se das nossas carências.
DEUS nos concedeu todas as dádivas,
Mas deixou a critério de cada um
Meios de merecimento para recebê-las.
A oração deve ser um ato de louvor,
Onde a fé se intensifica
E o espírito vivificado se unifica a DEUS
Através da sua infinita misericórdia.
DEUS não é um ser que adora receber elogios,
Mas devemos louvá-Lo sempre que sentir-mos
Razão concreta para louvar.
Nunca, jamais louve com a mente distraída
Ou verbalização vazia. Mas com conteúdo
Extraído do âmago da alma e da essência da fé.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

A DOR DO PECADO



Precisamos compreender
Que os sofrimentos das pessoas
São exatamente do tamanho dos seus pecados.
Estes sofrimentos chegam até nós
Através das dores morais,
(São as regras de condutas).
Através das dores corporais,
(São as enfermidades).
Através das dores espirituais,
(São os remorsos, arrependimentos e as expiações).
Contudo, precisamos conscientizarmos que todo pecado
Traz conseqüência dolorosa a vida corpórea e espiritual.
Por isso, a misericórdia de Deus
Nos dar oportunidade e tempo para repararmos os erros.
Entretanto, só existe um meio de atenuar as dores do amanhã,
Desfazendo no presente o mal do passado,
E quanto mais cedo começarmos, menos sofreremos.

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCATE

NOITE DE INSÔNIA



Bocas vermelhas
Lábios carnudos
Sedução e luxo
Traços provocantes
Buscam amantes
Exalando seu cheiro
Libidos e desejos
Sexo submisso
Orgasmos fingidos
Lábios de lixo
Amantes de luxo
Corpos sujos
Repúdio do amor
Frustração e dor
Depois do prazer
Vontade de esquecer
Momentos vividos
Tempos perdidos
A serviço do prazer.
*
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE



Tu és a mulher
Que nas noites de insônia
Penso em você para poder dormir
E entre a fria solidão do quarto
Masturbo-me até gozar
Mulher amante
Mulher amiga
És para mim
A imagem viva do prazer
Foi pensando em você
Que me masturbei
Gozei, cansei e dormi
Mas quando acordei
Estava feliz.

Autor. José Augusto Cavalcante

MENINA MULHER


Tua boca molhada me diz o que quer
Tua mente infantil nada imagina
Entre as coxas abertas a pérola mais linda
Que faz da menina a bela mulher

Menina mulher, fruta madura
Comida pura, mulher objeto
Fizeste de mim escravo do sexo
Fantasia viva das nossas luxúrias

É uma loucura ver seu corpo bailando
O orgasmo chegando
A cada remexer

É de enlouquecer
Seus gritos e gemidos
Momentos vividos de intenso prazer.

Autor - José Augusto Cavalcante

ARDENTE DESEJO



Perco-me na ânsia ardente do desejo
Deslizo minha boca no teu corpo quente
Abro suas coxas e encontro o ventre
Cravo os dentes num profundo beijo
No ensejo quero dilacerar teu ventre
Beber teu sémen quente
Quando você gozar
Quero chorar de prazer
Entrar em você
Gritar e gemer
Morrer e nascer
Só pra te amar.

Autor. José Augusto Cavalcante

MINHA ETERNA MULHER



Sua boca carnuda e avermelhada
Beija meu corpo no aconchego do seu leito
Sussurrando palavras de uma gueixa apaixonada
Desnudada adormece abraçada ao meu peito

Ao acordar insaciável pede mais
Sua boca faminta me procura
Suas coxas entre as minhas se misturam
E seus seios me perfuram como dois punhais

Mulher amante, dominante e dominada
Desejo ardente sem nenhum acanhamento
Corpo em brasa que água não apaga
Fantasia que aguça meus pensamentos

Felina selvagem, menina mulher
Tens a imagem viva do prazer e do amor
Seja como for ou esteja onde estiver
Jamais esquecerei você, minha eterna mulher.

Autor - José Augusto Cavalcante.

LÁGRIMAS DA NATURAZA



A brisa fria, triste e suave
Rasteja chorando ao fim do dia
Espalhando suas lágrimas com o vento
A natureza lacrimeja em agonia
Lágrimas que não trazem suas terras perdidas
Lágrimas que não curam a terra ferida
Lágrimas choradas por matas devastadas
Lágrimas perdidas nas águas poluídas
Lágrimas que escorre nas árvores retorcidas
Lágrimas aquecidas no sol das estiagens
Lágrimas deprimidas no vazio das paisagens
Lágrimas de coragem diante dos inimigos
Lágrimas esfumaçadas espalhadas no infinito
Lágrimas de amor pelos filhos da selva
Lágrimas de pavor das lâminas das motos-serras
Lágrimas da terra que desintegra e faz poeira
Lágrimas das árvores que viram carvão nas carvoeiras
Lágrimas de saudade daquela terra brasileira
Lágrimas das palmeiras onde cantavam os sabiás
Lágrimas saudosas da carta primeira
Onde Caminha escrevera
"Aqui se plantando tudo dá".

Autor: José Augusto Cavalcante
opoetajoseaugustoblogspot.com

SIMPLESMENTE TE AMO


Se um dia olhares nos meus olhos
E encontrares sinais de amor
Não pense que estou delirando
Pense simplesmente que te amo.
Mas, se olhares para mim
E achares que estou delirando
Não pense que enlouqueci
Pense simplesmente que te amo.

Se o eco de minha voz não for ouvido
E ninguem vier ao meu encontro
Não pense que o amigos me esqueceram
Pense simplesmente que te amo
Mas, se ouvires o meu grito por teu nome chamar
Não é para que venhas me socorrer
Mas para que saibas de uma vez por todas
Que simplesmente te amo

Autor - José Augusto Cavalcante

SENHOR, ENTRA EM MIM





Senhor,
Sem você nada sou,

Sou apenas uma criatura,
Uma vida incúria,
Um animal em fúria
Pronto para atacar.
Então vem,
Entra em mim

Invade meu espírito
Com tua luz para iluminar meus dias,
Vigor para levantar-me do cansaço,
Forças para que eu supere as provações,
Humildade para calar-me diante das ofensas,
Serenidade para compreender as reprovações,
Sabedoria para saber discernir o joio do trigo,
E amor para que eu ame a Ti sobre todas as coisas,
E ao meu próximo como o Senhor nos ensinou.


AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

PASSAPORTE PARA ETERNIDADE


Há pessoas que andam com a Bíblia, mas não lêem
Há pessoas que lêem a Bíblia, mas não vivencia a palavra de Deus
Há pessoas que falam de oração, mas não oram
Há pessoas que oram, mas não tem fé
Há pessoas que criticam erros, mas cometem os mesmos
Há pessoas que fazem o mal, mas querem o bem
Há pessoas que querem o perdão, mas não perdoam e são vingativas
Há pessoas que querem receber, mas não doam
Há pessoas que querem ser compreendidas, mas não compreendem
Há pessoas que querem ser amadas, mas não amam
Há pessoas que ofendem, mas não querem ser ofendidas
Há pessoas que em nada agrada a DEUS, mas se acham salvas.
Há pessoas que estão sendo tragadas por vibrações negativas,
Sem a percepção dos seus atos pecaminosos.
Por isso tenha o cuidado com as palavras,
Seus lábios poderão infectar seu corpo, sua alma e seu espírito.
O que se diz hoje servirá de passaporte para a eternidade.
Por tanto faça o bem. Só assim garantirá um lugar na morada do senhor.

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

OBRIGADO MAMÃE




A cada alvorecer
Tenho mais certeza
Que a vida
É um presente de Deus.
Mas, para que eu pudesse está aqui
Gozando as maravilhas do Senhor,
Deus na sua sabedoria e bondade
Escolheu alguém simples,
Revestiu de amor,
Capacitou poderes
Para suprir minhas necessidades
Na fragilidade lactente do meu ser.
Obrigado meu Deus,
Por fazer daquele corpo carente
Um solo fértil
Quando ainda eu era semente.
Desde então,
Fez do seu coração,
Meu cantinho permanente.
Obrigado mamãe,
Pelo seu amor incondicional.
Obrigado meu Deus,
Pelo laço fraternal
Que nos concebeu.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

DOIS CORPOS, UM CORAÇÃO



A cada dia da nossa convivência aumenta o medo de te perder,
Talvez por que o passar dos tempos eu descobri
Que o teu amor é que me faz viver.
Amo seus beijos cheios de pureza e ternura,
Amo seu sorriso franco, ele me transmite paz e alegria.
Amo sua voz meiga e sensual, ela estimula meu desejo sexual.
Choro na tristeza da tua dor e na fria solidão da tua ausência.
Choro em alguns momentos tristes quando a vida foi ingrata conosco
E nos ofertou com tão pouco mas tenha certeza que nada foi em vão,
Por que o pouco que a vida nos deu,
Foi suficiente para encher de amor o meu e o teu coração.
Vem meu amor, dá-me um abraço apertado,
Sinta meu coração pulsar juntinho ao meu no mesmo compasso.
Por isso, somos dois corpos num só coração,
Sentido os mesmos desejos, tendo as mesmas vontades
E vivendo a mesma paixão
Meu amor, amanhã quando o tempo nos envelhecer
E o nosso vigor não for o mesmo de antes,
Pegarei firme a tua mão e caminharei feliz
Como fazem os eternos amantes

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

LUZES DE SABEDORIA E BONDADE



Senhor,
Derrame luzes de sabedoria e bondade sobre meu espírito
Se um dia me concederes riqueza, que não me orgulhe
Se um dia me concederes subordinados, que conserve-me a humildade
Se um dia me concederes autoridade, que a sensatez me acompanhe
Se um dia me concederes prosperidade, que eu seja caridoso.
*
Senhor,
Derrame luzes de compreensão sobre meu espírito
Se um dia eu perder a riqueza, deixa-me a esperança
Se um dia eu perder os subordinados, deixa-me o consolo da razão
Se um dia eu perder a autoridade, deixa-me o dom de servir
Se um dia eu perder o que tinha prosperado, deixa-me a coragem de recomeçar
*
Senhor,
Derrame luzes do seu amor sobre meu espírito
Quando as enfermidades me abaterem, conforta-me com a graça da fé
Quando a ingratidão ferir meu coração, deixa-me a bondade de perdoar
Meu DEUS, se na minha fragilidade eu te esquecer te imploro caído aos teus pés,
Por favor, não esqueça de mim um instante sequer.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

QUARTO DE MOTEL


Cenário envolvente
Corpos ardentes
Suor que pinga
Beijos com línguas
Gosto de salivas
Mãos atrevidas
Carícias ousadas
Carne enervada
Corpo em brasa
Fogo subindo
Sexo explodindo
Desejos e taras
Rangidos e murmúrios
Mordiscas e sussurros
Boca na boca
Coxas nas coxas
Sexo aberto
Sexo no sexo
Êxtase e espasmos
Gozos e orgasmos
Músculos que se contrai
Corpos que querem mais
Lençóis pelo chão
Puro tesão
Doce loucura
Vergonha e luxúria
Suor escorrendo
Corpos tremendo
Gritos contidos
Músculo engolido
A cada estocada
Múltipla gozadas
Sémen que se vai
Músculos que se retrai
Corpos cansados
Pernas e braços enlaçados
Segredos desfeitos
Prazeres satisfeitos
Amantes iguais.

AUTOR-JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

EM BUSCA DA INFELICIDADE



Enquanto nos corações houverem sentimentos de egoísmo e vaidade
Enquanto os corpos se vestirem de riqueza e púrpura
Enquanto as ofertas forem palcos nas praças em turbas
Caminharão todos em busca da infelicidade
II
Enquanto a fé em cristo estiver fragilizada
Enquanto os corpos estiverem com as almas impuras
Enquanto os lábios oram e os corações murmuram
Caminharão todos em busca da infelicidade
III
Enquanto o amor não servir a caridade
Enquanto a soberba estiver contida em nossas atitudes
Enquanto a cegueira transformar erros em virtudes
Caminharão todos em busca da infelicidade
IV
Enquanto nossos interesses forem usados na solidariedade
Enquanto nossos irmãos necessitados forem excluídos
Enquanto os gritos da fome não forem ouvidos
Estarão todos caminhando em busca da infelicidade

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

É DIFÍCIL



É difícil crê, quando existe tanta incerteza.
É difícil amar, quando há tanta decepção.
É difícil ser honesto, quando há tanta maldade.
É difícil cumprir o dever, quando há tanta competição
É difícil manifestar-se, quando há tanta incompreensão.
É difícil ser tranqüilo, quando há tanta violência.
É difícil ser luz, no meio de tanta escuridão.
É difícil ser humilde, num mundo que aprecia a glória e o prestígio.
É difícil ser caminho, quando as estradas são diversas.
É difícil consolar, quando há tanto desespero.
É difícil ser calmo, num mundo apressado.
É difícil ser forte, quando são tantos os fracos.
Entretanto senhor,
Eu sei que é preciso crêr, amar, esperar, ser bom, ser luz, ser caminho.
E sei tambem que tudo isto só é possível com a tua força.
Porque és nosso caminho, verdade e vida

SENHOR, ENTRA NA MINHA CASA






Senhor,
Entra na minha casa e faça do meu lar a tua morada,
Assim não haverá conflitos por que o teu reino é de paz.
Não haverá ódio porque tu és todo amor.
Não haverá orgulho por que tu és humildade.
Não haverá egoísmo por que tu és caridade.
Não haverá ressentimento por que tu és misericordioso.
Não haverá abandono por que tu és onipresente.

Não haverá fraqueza por que tu és onipotente.
Não haverá dúvidas por que tu és onisciente.
Não haverá intrigas por que tu és conciliação.
Não haverá enfermidade por que tu és cura.
Não haverá aflição por que tu és consolação.
Não haverá trevas por que tu és luz.
Não haverá desencontro por que tu és o único caminho.
Não haverá mentira por que tu és a verdade.
Não haverá morte por que tu és vida.
Por isso continuarei firme na sem temer os desafios que virão.
Eu sei que os sacrifícios serão dolorosos, mas não recuarei.
Perseverei na minha fé e buscarei a todo custo o encontro contigo
E quando chegar este dia estarei com meu espírito
Vivificado e unificado ao Senhor para sempre.
QUE ASSIM SEJA.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

PEREGRINO DA FÉ





A vida é um longo caminho construído passo a passo por toda sua existência.
Por isso, é preciso persevera na fé para reconstruí-lo todos os dias, mesmo que
Os obstáculos pareçam intransponíveis.
Quando encontrares pedras, quebras.
Quando encontrares armadilhas, desarmas.
Quando encontrares barreiras, derrubas.
Quando encontrares espinhos, arrancas.
Quando encontrares abismo, aterras.
Quando encontrares trevas, procura a luz que vem do alto.
Quando sentires frio, cubra-se com o manto do senhor.
Quando sentires desamparado, terás no Senhor um abrigo.
Quando as perspectivas desaparecerem, mantenha a esperança.
Quando a fome e a sede secar-lhe o corpo, Deus mostrará a fonte da vida.
Seja um peregrino da fé, persista sempre no mesmo caminho e sinta que nesta
Caminhada nunca estivesse sozinho.
Acredite, jamais conseguiria ultrapassar tantos obstáculos
Se não andasse de mãos dadas com o SENHOR.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE


DERRAMA UM POUCO MAIS


Senhor,
Derrama um pouco mais do teu amor sobre nossas famílias
Para que os sentimentos inferiores desapareçam
E a fome de insatisfação com sêde de discórdia
Seja saciada com o bálsamo do teu amor.
II
Senhor,
Derrama um pouco mais da tua paz sobre nossas famílias
Para que a tortura da humilhação e do egoísmo desapareça
E o amor que derramaste sobre nossos lares
Prevaleça em torno de ti.
III
Senhor,
Derrama um pouco mais da tua misericórdia sobre nossas famílias
Infundi em cada coração sentimentos de harmonia, bondade e fé.
Assim construiremos novos abrigos, onde todos sejam irmãos
E os irmãos sejam amigos.




Senhor,
Derrama um pouco mais do teu amor sobre nossas famílias
Para que os sentimentos inferiores desapareçam
E a fome de insatisfação com sede de discórdia
Seja saciada com o bálsamo do teu amor.
II
Senhor,
Derrama um pouco mais da tua paz sobre nossas famílias
Para que a tortura da humilhação e do egoísmo desapareça
E o amor que derramaste sobre nossos lares
Prevaleça em torno de ti.
III
Senhor,
Derrama um pouco mais da tua misericórdia sobre nossas famílias
Infundi em cada coração sentimentos de harmonia, bondade e fé.
Assim construiremos novos abrigos, onde todos sejam irmãos
E os irmãos sejam amigos.

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

PENSANDO NO SENHOR



Senhor,
As vezes em meus pensamentos
Crio formas abstratas da tua imagem,
Que bobagem,
A tua forma é indecifrável,
Nada em minha mente seria capaz
De formalizar uma imagem igual a você.
Então perdoa-me,
Por eu tentar criar para mim
Um auto-retrato seu,
Sem ao menos ter a humildade de conhecer-lo.
Senhor,
Quantas vezes usei das minhas palavras
Para te descrever, te definir ou mesmo falar de você,
Que bobagem,
Por mais que procure palavras em meu vocabulário,
Jamais conseguirei descrever-lo ou definir-lo,
Porque tu és indescritível.
Então desculpa-me,
Pela minha ignorância desenfreada
Nas sutilezas das palavras ditas por dizer.
Perdoa-me Senhor,
Pelos erros que cometi,
Eles aconteceram por te querer exaltar-te,
Mas descobri que antes de tudo
É preciso te amar na tua profundidade
Para poder conhecer-te de verdade.
Perdoa-me Senhor mais uma vez,
Pela minha ingratidão,
Eu jamais teria motivo ou razão
Para dizer tantas bobagens.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

SÚPLICAS



Meu Deus,
Foi preciso o esmagar da dor
Para eu compreender
Que sou a tua criatura
E tu és o meu criador.

Agora,
Enfermo e com medo,
Suplico a tua misericórdia
Pelo que resta de mim,
Um corpo prostrado,
Um resto de barro,
Uma vida em pecado,
Que chega ao fim.

Então vem,
Ó doce refrigério,
Leva-me contigo para onde quiseres,
Mas por favor meu Deus,
Não deixes que eu seja devorado
Pelos vermes do inferno.

JUNTA-ME EM TUAS



Ó Deus,
Tu que do barro fizeste-me corpo,
Deste-me vida com teu sopro,
Puzeste o mundo a minha volta,
Sem pedir nada em troca
Ainda deste-me o teu amor.
Perdoa-me senhor,
Pela maledicência dos meus pensamentos,
Por não seguir seus divinos ensinamentos,
E por não cumprir os mandamentos do Senhor.
Aqui estou,
Prostrado aos pedaços, um corpo em pecado,
Um resto de barro que sobrou de mim.
Então, esmaga-me sem compaixão,
Depois, junta-me em tuas mãos este resto de argila,
Vira e revira até tornar-me forma definida
É meu corpo transformado ganhando nova vida
No poder santificado das tuas mãos.

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

JESUS, HUMANO E DIVINO




Jesus foi tão humano, que nasceu de uma mulher.
Jesus é tão divino, que é unigênito de DEUS.

Jesus foi tão humano que em tudo foi tentado.
Jesus foi tão divino, que nunca cedeu à tentação.

Jesus foi tão humano, que teve fome.
Jesus foi tão divino que disse: Eu sou pão da vida.

Jesus foi tão humano, que teve sede.
Jesus foi tão divino, que é a água da vida.

Jesus foi tão humano, que sentiu cansaço.
Jesus foi tão divino, que disse: Vinde a mim vós que estás cansados e oprimidos.

Jesus foi tão humano, que chorou.
Jesus foi tão divino, que consolou os que choravam.

Jesus foi tão humano, que morreu.
Jesus foi tão divino, que veceu a morte.

Jesus foi tão humano, que levou os homens a DEUS.
Jesus foi tão divino, que trouxe DEUS aos homens.

CRUZES NAS ESTRADAS



Tristes, serenas e humilhantes,
Mostram a todos caminhantes,
Que por ali passou o ciclone da morte.
Algumas aquir, outras ali, ou ainda mais adiante,
Será sempre uma constante
Nas estradas empoeiradas da vida.
E aquelas sumidas ou escondidas
Entre os ramos das vegetações,
Serão cruzes das traições
Ou do destino sagrado.
Jamais saberemos o que aconteceu.
Apenas a certeza da morte
E o chamamento de Deus.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

TEMPO PERDIDO



Amei em tempos idos,
Tempos vividos, tempos perdidos,
Em que la se vão.
Alguém que tanto eu amava,
Fingindo para mim,
Traiu meu coração.
Talvez tivesse razão,
Eu era pobre,
Não podia dá-lhe o luxo nobre
Que tanto desejava.
Acostumada aos festins,
esquecia sempre de mim,
O único que lhe adorava.
Mas a vida é mesmo assim,
Nem sempre os que começam
Chegam ao fim,
Pela força cruel do destino.
Que culpa tenho eu
De não ser grã-fino
E ter nascido plebeu?
Agora, depois que tudo aconteceu,
Não acredito mais no amor,
Nem na amizade pura,
Diga que quiser que seja loucura,
Mais só acredito em Deus.

*JOSE AUGUSTO CAVALCANTE*

O CASTIGO MERECIDO





Meu amigo, meu irmão, meu próximo,
Não sejas uma estrela perdida,
Cujo brilho egoísta se mistifica no escuro
Transformando o teu ser num ser obscuro.
Amanhã, prostrado e enfermo,
Sob o domínio do medo o que teus olhos verão.
O que dirá o teu coração quando o eco da tua voz
Morrer na fria solidão de um cárcere qualquer.
Na cabeceira apenas o teu olhar perdido.
O vazio dos parentes e a ausência dos amigos
Impõe ao teu espírito o castigo merecido.
Quantas faltas fazem gestos agradáveis,
Palavras dóceis e amáveis,
Quando se tem no coração apenas avareza.
A riqueza não está na fortuna de alguém,
Mas na grandeza de fazer o bem
E feliz a vida inteira.

Autor - José Augusto Cavalcante

FICAS COMIGO



FICAS COMIGO

Meu Deus, acreditei no Senhor
Lutei por mim
Lutei por ti
Lutei por amor

Fiquei cansado
Fiquei caído
Fiquei sem amigos
Fiquei desprezado

Quase morri, adormeci
Acordei e blasfemei contra ti
Fiquei desesperado
Me perdi e te feri

Então, castiga-me
Pelos meus disparates
Enfermiça meu corpo
Joga-me no cárcere

Arranca do meu peito
Este coração enfermiço
Mas por favor ficas comigo
Perder você seria o pior castigo.

Autor - José Augusto Cavalcante

LUZES DO SENHOR



Senhor,
Tu que és a fonte da vida
Eterna sabedoria e bondade
Derrama sobre meu espirito
Luzes da tua verdade
Senhor,
Tu que és onipotente, onipresente e onisciente
Essência de todas as formas
Derrama sobre meu ser
Luzes da tua glória
Senhor,
Tu que és o Deus das causas impossíveis
Cura as feridas de minha dor
Derrama sobre meu corpo
Luzes do teu amor
Senhor,
Cura meu coração enfermo
Sara a febre da discórdia
Derrama sobre meus erros
Luzes da tua misericórdia
Senhor,
Escutai as minhas súplicas
Renova em mim toda esperança
Derrama sobre meus pensamentos
Luzes das tuas Bem-Aventuranças
Senhor,
Que teu nome esteja sempre nos meus lábios
E que teu amor alimente o ego do meu coração
Pra quando a morte do meu corpo físico chegar
Meu espírito das tua mãos receberá
As luzes da eterna salvação.

Autor - José Augusto Cavalcante

CONFIO NO PAI NOSSO




Se um dia eu cair e todos os ossos quebrassem
E nada do meu corpo sobrasse
Ficando apenas os destroços
Elevo minha alma ao céu
Por que confio no Pai Nosso
II
Se um dia eu for desprezado pelas pessoas
Deixando-me de lado como uma coisa a toa
Nem por isso me alvoroço
Fico sempre numa boa
Por que confio no Pai Nosso
III
Se um dia eu for palco de um fracasso
Continuarei firme no que faço
Eu não paro e nem me encosto
Sigo sempre os mesmos passos
Por que confio no Pai Nosso
IV
Se um dia a terra explodir
E tudo vier a ruir
Como num grande terremoto
Não vou gritar e não vou fugir
Por que confio no Pai Nosso
V
Se um dia eu estiver vencido
E o tempo me envelhecido
Sentirei apenas saudades dos amigos
Jamais terei remorso
Por que confio no Pai Nosso

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

O FOGO DA INFELICIDADE




Enquanto nos corações houverem sentimentos de egoísmo e vaidade
Enquanto os corpos se vestirem de riqueza e púrpura
Enquanto as ofertas forem palcos nas praças em turbas
Caminharão todos em busca do fogo da infelicidade
II
Enquanto a fé em cristo estiver fragilizada
Enquanto os corpos estiverem com as almas impuras
Enquanto os lábios oram e os corações murmuram
Caminharão todos em busca do fogo da infelicidade
III
Enquanto o amor não servir a caridade
Enquanto a soberba estiver escondida em nossas atitudes
Enquanto a cegueira transformar erros em virtudes
Caminharão todos em busca do fogo da infelicidade
IV
Enquanto nossos interesses forem usados na solidariedade
Enquanto nossos irmãos necessitados forem excluídos
Enquanto os gritos da fome não forem ouvidos
Estarão todos caminhando em busca do fogo da infelicidade

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

ALMAS ENTRISTECIDAS




Quando sol causticante tortura minha terra,
Seus raios transcendem meu corpo
E meu coração dilacera.
Quando as águas límpidas dos rios perdem-se em poluição
O sangue das minhas artérias coagula-se
E não há mais circulação.
Então minha alma entristecida procura um novo abrigo,
Um lugar onde todos sejam irmãos ,
E os irmãos sejam amigos.
Onde o mal não me alcance
E o amor seja uma constante em cada coração.
Lá, construirei uma nova morada
E cantarei a cada alvorada
Hinos da eterna salvação.
Ao entardecer,
Louvarei ao Senhor meu Deus
Um eterno canto de amor,
Por me compreender e aceitar-me
Exatamente do jeito que sou.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

CHAMA-ME


CHAMA-ME

Quando sentires que te enganaram, chama-me.
Quando sentires que tudo acabou, chama-me.
Quando sentires vontade de desabafar, chama-me.
Quando sentires vontade de chorar, chama-me.
Quando sentires solidão, chama-me.
Quando sentires saudades, chama-me.
Quando sentires vontade sorrir, chama-me.
Quando sentires falta de carinho, chama-me.
Quando sentires vontade de amar, chama-me.
Quando sentires vontade de reconstruir, chama-me.
Quando sentires vontade de ouvir "eu te amo", chama-me.
Quando sentires vontade de..., chama-me.
Mas, se você sentir que não precisa me chamar,
Me afastarei sofrendo levando comigo a dor de te amar.


AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

MEDO DE TUDO


MEDO DE TUDO

Senhor,
Tenho medo quando penso
Tenho medo quando venço
Tenho medo quando perco
Tenho medo dos meus erros
Tenho medo dos meus desejos
Tenho medo do que falo
Tenho medo quando calo
Tenho medo das minhas atitudes
Tenho medo das minhas virtudes
Tenho medo do nada
Tenho de tudo
Até da minha própria imagem.
Então vem senhor,
E ficas comigo.
Tira-me deste castigo
Derramando sobre meu espírito,
Luzes da tua coragem.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

SÚPLICAS DE UM PECADOR


SÚPLICAS DE UM PECADOR

Senhor,
Aqui estou,
Prostrado, envergonhado,
Um vaso quebrado,
Um corpo aos pedaços,
Um resto de barro,
Que sobra de mim.
Escuta Senhor os meus gritos,
Eu te imploro, eu te suplico,
Mas por favor, salva meu espírito.
Livra-me dos caminhos avernos,
Das torturas do inferno,
Do calor das fornalhas,
Das chamas incendiárias,
Das brasas incandescentes,
Das grutas ardentes,
Dos vales de lágrimas,
Da boca salgada,
Da febre que aleija,
Da escravidão das trevas,
Dos ventos uivantes,
Dos gritos satânicos
Dos olhos fumegantes,
Dos abraços mortais,
Das lanças afiadas,
Das carnes dilacerados,
Dos corpos em brasas,
Dos garfos infernais.
Senhor,
Eu te suplico,
Interceda a misericórdia do pai eterno
Que salve-me do fogo do inferno,
E das mãos impiedosas de satanás.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE