quinta-feira, 25 de setembro de 2008

PEDAÇOS DE MIM


Meu Deus,
Como pude violar seus mandamentos,
Futilizar seus sábios ensinamentos,
Sem perceber o mau que me causaria.
Perdoa-me Senhor,
Pela fraqueza de minha ignorância,
Pela culpa da minha arrogância,
E pela rejeição ao seu amor.
Foi preciso esmagar-me na dor
Para compreender que sem você
Sou apenas um pecador.
Aqui estou aos pedaços,
Um vaso quebrado a espera de ti.
Então vem e faz-me um vaso vivificado.
Conceda-me a humildade de ama-lo.
Liberta-me das correntes do pecado.
Dai-me sabedoria senhor
Para compreender erros e provações,
Luzes para iluminar meus passos,
Capacidade para viver a plenitude da tua palavra
Amando o próximo com conforme as escrituras.
Senhor, estou em tuas mãos.
Prepara-me para o encontro contigo,
E no dia da minha morte acolhe o meu espirito.
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

NOITE MORTA


Alma sublime de humildade submissa
Sofreu em silêncio a mais torpe das injustiças
A dor contida sangrava-lhe o coração
Que explodia em amor num pedido de perdão

De repente tudo ficou negro no Gólgota
Seu corpo cravado ardia na cruz
Sem luz o sol trouxe a escuridão da noite morta
Cortada no último suspiro de Jesus
*
Trovões e relâmpagos rasgavam o céu
Chuvas, lágrimas e sangue lavaram a cruz
Crucificadores e mistificadores amargavam o fel
Enquanto anjos divinos recebiam o espírito de Jesus
*
Autor - José Augusto Cavalcante

sábado, 20 de setembro de 2008

TE AMO TANTO



Amor,
Te amo tanto
Que minha alma fica doente
Ao ver você partindo
Sem ao menos saber
Quando te verei novamente.
*
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

OFENSA


Senhor,
Fazei com que eu receba as ofensas
Como um grito de desespero e dor.
Mas que se transforme em meus lábios
Em prece de amor.
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

FÉ MORTA



Há pessoas que vão a igreja mas não oram,
Quando oram,
São mistificadores de verbalizações fáceis e sem fé.
São fiéis de fé morta,
Cumpridores apenas dos ditames da igreja.
Porém, é preciso concientizar-se
Que essa fidelidade religiosa,
Não isenta do pecado
Nem atenua suas dívidas com a justiça divina.
Pobres almas ignorantes,
Nada fazem ao agrado de Deus
E ainda pagam o dízimo
Como estivesse comprando Graças do Senhor.
Perdoa senhor,
Eles não sabem o que fazem,
São irmãos necessitados de amor.
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

NOITE FRIA



Noite fria
Cama vazia
Lembranças de você
Saudade de te ver
Vontade de lhe ter
Aninhar em seus braços
Desfazer laços
Desvendar segredos e mistérios
Noites frias te espero
Te amo, te quero
Dividir alegrias
Realizar fantasias
Sentir teu calor
Meu corpo aquecer
Na cama prazer
Desejo você
Amar e fazer amor.
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

terça-feira, 16 de setembro de 2008

GOSTO DE MIM



Gosto de mim
Gosto de ser assim
Gosto do que sou
Gosto do amor
Gosto de amar
Gosto de beijar
Gosto de ser beijado
Gosto do inusitado
Gosto do beijo roubado
Gosto do sorriso
Gosto de amigos
Gosto do Proibido
Gosto do libido
Gosto do envolvente
Gosto do sexo ardente
Gosto de noites quentes
Gosto de ser diferente
Gosto de dias frios
Gosto de está no cio
Gosto que me atice
Gosto de fetiche
Gosto de lábios vermelhos
Gosto de espelhos
Gosto de luz acesa
Gosto de surpresa
Gosto de toques jamais sentidos
Gosto de prazeres jamais vividos
Gosto de viver.
Mas, o que me faz feliz
É quando alguém diz
Gosto muito de você
*
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

domingo, 14 de setembro de 2008

CRUZES DE ESTRADAS


Sombrias, tristes, esquecidas e humilhantes,
Mostram a todos caminhantes
Que ali passou o ciclone da morte.
Algumas aqui, outras ali, ou ainda mais adiante,
Será sempre constante
Nas estradas empoeiradas da vida,
E aquelas sumidas ou escondidas
Entre ramos e galhos da vegetação,
Serão cruzes de traição
Ou marcas que destino escolheu.
Ninguem jamais saberá o que aconteceu,
Apenas a certeza da morte
No sentido mais torpe.
Quando encontamos paramos,
Choramos e oramos para Deus
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

GRITO DE LIBERDADE


Meu grito de liberdade
Ecoa por toda cidade
Quero uma sociedade livre e justa
As pessoas parecem surdas
A cidade está muda
As crianças não falam
Os homens se calam
Ainda é muito cedo
Já estamos com medo
Viramos reféns
Não sabemos de quem
Somos prisioneiros
Estamos indefesos
Alguém nos acudam
Precisamos de ajuda
Onde estão os governantes
Essa gente importante
Que decepção
Passou a eleição
Sem o voto nas mãos
Somos insignificantes
Instrumentos dos arrogante
Com a nossa permissão.
Agora, só resta nos unirmos
E assim garantir
A todos os cidadãos
O direito de ir e vir
Conforme a nossa constituição.

Autor - José Augusto Cavalcante

O PESO QUE ELEVA A ALMA


Na vida,
Quanto mais empurramos nosso peso
Para os ombros de alguém,
Mais pesado ele se torna sobre nós.
Porém, quando nós ajudamos a levar o peso dos outros,
Este peso se torna tão leve sobre nossos ombros,
Que nossa alma se eleva ao céu
E descansa nos braços do Senhor
*
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A VIDA SUPERA A MORTE


A vida não termina
Com a morte do corpo fisico.
Portanto, a vida supera a morte.
Então, não transforme suas doces lembranças
Em amargas saudades.
Por que um dia,
Todos estarão irmanados
Na presença de Deus.
*
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

DIA NEGRO NO GÓLGOTA


Alma sublime de humildade submissa
Sofreu em silêncio a mais torpe das injustiças
A dor contida sangrava-lhe o coração
Que explodia em amor num pedido de perdão

Derrepente tudo ficou negro no Gólgota
Seu corpo cravado ardia na cruz
Sem luz o sol trouxe a escuridão da noite morta
Cortada no último suspiro de Jesus
*
Trovões e relâmpagos rasgavam o céu
Chuvas, lágrimas e sangue lavaram a cruz
Crucificadores e mistificadores amargavam o fel
Enquanto anjos divinos recebiam o espírito de Jesus
*
Autor - José Augusto Cavalcante

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

QUE DELÍCIA DE BANHO



Que delícia de banho,
Um abraço, um beijo, um desejo,
No chão do banheiro um escorrego,
Em baixo do chuveiro
Nossos corpos inteiros
Vão se entregando.

Que delícia de banho,
Cabelos molhados,
Rostos colados,
Olhos fechados,
Corpos ensaboados,
Entrelaçados, deslizando.

Que delícia de banho,
Mãos ávidas e atrevidas,
Vontades jamais sentidas,
Desejos pervertidos
Momentos jamais vividos
Libido do prazer insano

Que delícia de banho,
O sabonete suavemente deslizando,
Nossos corpos ensaboados escorregando,
Nossos gostos em nossas bocas se misturando
Nossos corpos em frenesi se entregando,
Nosso sexo sem pudor se encontrando.

Que delícia de banho,
Água que nos lava com doçura,
Beijos de paixão e ternura,
Amor com prazer e loucura,
Sexo com sabor de luxúria,
Banho que me excita, que delícia de banho.
*
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

FÉ EM DEUS



Mantenha sempre viva a sua fé em Deus,
Mesmo que os obstáculos te joguem no chão,
Mesmo que a luz do mundo te falte,
Mesmo que teus dias sejam de completa escuridão,
Mesmo que seus passos sejam sobre pedras e espinhos,
Mesmo que suas pegadas deixem marcas de sangue nos caminhos.
Mesmo assim não desista, persista na tua fé em DEUS,
Por que Ele sempre será o refúgio e o consolo dos aflitos.
E acredite, alguém só sobrevive a tudo isto
Por que nos momentos mais cruciante de nossas vidas,
Somos amparados pelo filho de Deus,
Nosso Senhor Jesus Cristo.
QUE ASSIM SEJA.
*
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

domingo, 7 de setembro de 2008

CRIANÇAS DAS RUAS




Vi uma criança ossificada e sorridente
Quando de repente seu sorriso emudeceu
Aquele olhar feliz depressa ficou triste
Sua alegria radiante envergonhada se escondeu

Tinha o corpo coberto por vestes sujas de cheiro fétido
Na face, lágrimas oriundas do desprezo
No semblante a tristeza fixa do destino incerto
Na voz embargada toda expressão do medo

Filhos banidos tornam-se crianças das ruas
Vagueando sem rumo nas praças da frustrações
Cansados adormecem sob o clarão da lua
E acordam famintas diante do egoísmo de nossos corações

Pequeninos seres ingênuos, carentes de amor e afeto
Ainda em formação os fetos já sofrem as primeiras rejeições
Exclusos de nós sobrevivem dos restos
Sobras infectas dos irmãos que rejeitam irmãos

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

SEJA VERDADEIRO


Seja sincero e verdadeiro comigo,
Mesmo que as verdades
Doam no âmago de minha alma.
Mas, nunca roube um sorriso dos meus lábios,
Com a ilusão pecaminosa da mentira.
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

OFERTA


Senhor, mostrasse-me a boa semente
Como tambem o caminho fértil para semear
Se tenho, é porque me deste em abundância
Aqui está a tua parte e a minha confiança
Não é pagamento porque vós nada vendeis
Não é ajuda porque vós não precisais
Não é esmola porque vós não sois mendigo
Não é sobra porque vos ofereço com amor
Não é troca porque vós não fazeis barganhas
Não é para enaltecer minhas vaidades
Porque vós conheceis meu coração.
Portanto, recebei Senhor minha oferta
Ela representa o meu agradecimento
Por tudo que tenho
Conforme a vossa santíssima vontade.
Obrigado Senhor.
*
Autor - José Augusto Cavalcante

DISTÂNCIA


Não criem obstáculos pela distância,
Por que distante é o lugar que não existe.
*
autor - José Augusto Cavalcante


Se você acredita
É por que você tem fé,
Então, tome uma atitude
E a tua fé se manifestará.
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

SEMENTE DO MAL


O pecado,
É uma semente do mal
Que germina no seu coração
E vai crescendo toda vez
Que você pode fazer o bem
E não faz.
*
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

TERNAS RECORDAÇÕES





Partiste para bem distante
Doravante estivesse perto
Só aumentaria minha dor
Pra que tua presença sem o teu amor
Se a muito já não sentia o teu calor
Nem o pulsar do teu coração
Você se foi
Restaram do nosso passado
Ternas recordações
Presente em meus pensamentos
Sentimentos das minhas frustrações
Foste covarde quando partiste
Pois naquele momento difícil
Quebraste meu rosário de emoções
Sacrílegas tambem desmoronaram
As minhas doces ilusões
E por tudo que guardo na memória
Não posso compreender por que mataste
O encanto singular da nossa história
Ó Deus, eu que tanto acreditei no amor
Jamais imaginei que o nosso chegaria ao fim
Mas neste mundo de ilusões
Tudo nasce, cresce, reproduz e morre
Essa é a verdade
As próprias flores
Florescem e murcham no jardim
Contudo, nunca pensei
Que meu sonho de felicidade
Terminaria assim
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

TARDE DE AMOR


Tarde envolvente
Desejo ardente
Corpos quentes
Sede de prazer
Eu e você
Carícias sem medo
Nas pontas dos dedos
Mãos atrevidas
Vontades incontidas
Fogo subindo
Tesão explodindo
Sexo e instinto
Lábios famintos
Bocas ávidas
Línguas ousadas
Taras e loucuras
Amantes em luxúrias
Fazendo tudo de amor
Esqueço quem sou
É puro prazer
Eu e você
Numa tarde de amor
*
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

VÍTIMA DA AVAREZA


Mãe, depois que cresci e me fiz homem
Jamais te busquei pra compartilhar das minhas alegrias.
Logo você que me ama com idolatria,
Que um dia num ato de amor,
Num gesto de dor,
Chorou, gritou, sofreu, deu-me a luz,
Agradeceu a Jesus por minha vinda,
Me pôs no colo do seu jeito,
Alimentou-me no peito,
Quer cuidar de mim ainda.
Não entende que sou rico e importante,
Fiquei avarento e arrogante
Não tenho tempo pra você,
Lembro-me das poucas visitas que lhe fiz,
Quanto tempo eu perdi
E foram apenas monólogos,
Em seguida um até logo,
Mesmo assim encheu-me a paciência,
Reclamando da minha ausência,
Sempre o mesmo papo furado,
Querendo dá-me um abraço,
Chamando-me de filhinho,
Eu saindo de fininho
Pra você não perceber.
Quando é que você vai entender
Que fiquei rico e importante,
Tenho dinheiro, amigos, mulheres e amantes,
Não posso perder tempo com você.
Agora...que estou prostrado,
Velho, doente e rejeitado,
Percebo a morte chegando voraz,
Tudo que conquistei ficarão para traz,
Meus bens que tanto amei irão se dividir,
Pessoas que não conheci irão usufruir
E ainda irão ri da minha estupidez.
Trabalhei tanto e não aproveitei,
Parentes que me amavam e não ajudei,
Noutra vida Deus não permitirá a eles o mesmo apego,
Para que eu sinta e sofra a dor do desprezo
Das pessoas que tanto me amaram e eu desprezei.
*
Autor - José Augusto Cavalcante

ENTREGUE AO SENHOR


Senhor,
Estou entregue em tuas mãos,
Não permita que me afaste um só momento de ti,
Prepara-me para o grande encontro contigo.
Ampara-me quando chegar o sopro final no dia da minha morte.
Chama-me quando quiseres para junto de ti,
Assim poderei louvar-te por toda eternidade
Na irmanação dos espíritos escolhidos,
Dando graças ao Senhor meu Deus
Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo.
QUE ASSIM SEJA.
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

EU E VOCÊ



Encontro, converso
Conversa, amizade
Amizade, paixão
Paixão, amor
Amor, dor
Dor, separação
Separação, distância
Distância, saudade
Saudade, tristeza
Tristeza, depressão
Depressão, cura
Cura, procura
Procura, reencontro
Reencontro, desejo
Desejo, sexo
Sexo, união
União, convivência
Convivência, descobertas
Descobertas, conhecimentos
Conhecimentos, certezas
Certezas, confirmações
Confimações, confiança
Confiança, amor
Amor, eu e você
Você e eu, nós.
*
Autor - José Augusto Cavalcante

SENHOR, PERDOA MINHAS BOBAGENS


Senhor,
As vezes em meus pensamentos
Crio formas abstratas da tua imagem,
Que bobagem,
A tua forma é indecifrável,
Nada em minha mente seria capaz
De formalizar uma imagem igual a você.
Então perdoa-me,
Por eu tentar criar para mim
Um auto-retrato seu,
Sem ao menos ter a humildade de conhecê-lo.
Senhor,
Quantas vezes usei das minhas palavras
Para te descrever, te definir ou mesmo falar de você,
Que bobagem,
Por mais que procure palavras em meu vocabulário,
Jamais conseguirei descrevê-lo ou defini-lo,
Porque tu és indescritível.
Então desculpa-me,
Pela minha ignorância desenfreada
Nas sutilezas das palavras ditas por dizer.
Perdoa-me Senhor,
Pelos erros que cometi,
Eles aconteceram por te querer exaltar-te,
Mas descobri que antes de tudo
É preciso te amar na tua profundidade
Para poder conhecê-lo de verdade.
Perdoa-me Senhor mais uma vez,
Pela minha ingratidão,
Eu jamais teria motivo ou razão
Para dizer tantas bobagens.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

SENHOR, DERRAMA UM POUCO MAIS


Senhor,
Derrama um pouco mais do teu amor sobre nossas famílias
Para que os sentimentos inferiores desapareçam
E a fome de insatisfação com sede de discórdia
Seja saciada com o bálsamo do teu amor.
II
Senhor,
Derrama um pouco mais da tua paz sobre nossas famílias
Para que a tortura da humilhação e do egoísmo desapareçam
E o amor que derramaste sobre nossos lares
Prevaleça em torno de ti.
III
Senhor,
Derrama um pouco mais da tua misericórdia sobre nossas famílias
Infundi em cada coração sentimentos de harmonia, confiança e generosidade
Assim construiremos novos abrigos, onde todos sejam irmãos
E os irmão sejam amigos.
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

TEMPOS PERDIDOS


Amei em tempos idos,
Tempos vividos, tempos perdidos,
Em que la se vão.
Alguém que tanto eu amava
Fingindo para mim,
Traiu meu coração.
Talvez tivesse razão
Eu era pobre,
Não podia dar-lhe o luxo nobre
Que tanto desejava.
Acostumada aos festins
Esquecia sempre de mim,
O único que lhe adorava.
Mas a vida é mesmo assim,
Nem sempre os que começam
Chegam ao fim,
Pela força cruel do destino.
Que culpa tenho eu
De não ser grã-fino
E ter nascido plebeu?
Depois que tudo aconteceu,
Não acredito mais no amor
Nem na amizade pura,
Diga que quiser que seja loucura,
Mais só acredito em Deus.

JOSE AUGUSTO CAVALCANTE*

FELICIDADE




Felicidade,
É saber que você existe
É dormir e sonhar com você
Do jeito que sempre quis
Te acolher em meus braços
E no silêncio do quarto
Te amar sem rodeios
Saciar meus desejos
E acordar feliz.

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

VOCÊ MULHER




Você mulher,
Deveria ser branda como a brisa
Que sopra suave ao fim da tarde,
Por que basta um sopro de amor aos seus ouvidos,
Pra provocar sorrisos de felicidade.

Você mulher,
Deveria ser sempre meiga, compreensiva, sensual
E acima de tudo amorosa,
Por que basta um toque de paixão em seus lábios
Para transformar sonhos em realidade.

Você mulher,
Deveria ser mais aguçada no sexto sentido,
Pra quando sentir aquele beijo apaixonado
Soltar seus libidos
E assim entregar-se ao próximo pedido.

Você mulher,
Deveria ser sempre imperfeita diante da paixão,
Por que a cada momento de desejo
Buscaria a melhor forma de amar
Até encontrar o ápice da perfeição.

Você mulher,
Mesmo que sejas a mais honradas das damas,
Jamais deixe de partilhar com seu homem
Os segredos íntimos que os corpos aceitam
E pouco a pouco se desvendam na cama

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O ARREPENDIMENTO SÓ NÃO SALVA



Para muitos,
O caminho mais curto e cómodo de salvar-se
É simplesmente dizer;
Estou arrependido de todo o mau que cometi.
Porém, é preciso compreender
Que o arrependimento só não salva,
Apenas inicia-se o princípio
De regeneração espiritual.
Por que será que o arrependimento só não salva?
Talvez, por que seja só um sentimento de culpa,
E sentir-se culpado diante dos próprios erros,
E apenas reconhecer o óbvio,
Mas, não resgata as dívidas,
Nem atenua as penas diante da justiça de DEUS.
Todos nós sabemos que a justiça divina é misericordiosa,
Mas não é cega.
*
AUTOR-JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

HOMEM DE BEM


O homem de bem
Na sua espontaneidade
Faz bem ao outro
Sem perceber
A grandeza das suas obras.
*
Autor-JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

SOU PRAZER





Quando faço amor
Minha entrega é total
Esqueço quem sou
Espanto a vergonha
Sou imoral
Sou animal
Sou gente
Sou serpente
Sou mulher
Sou do jeito que quiser
Sou menina
Sou Messalina
Sou de cima
Sou de baixo
Sou quem faço
Sou toda ousadia
Sou vadia
Sou sussurros
Sou murmúrios
Sou gemidos
Sou gritos
Sou espasmos
Sou orgasmos
Sou beijos
Sou desejos
Sou loucura
Sou luxúria
Sou querer
Sou prazer
Sou tarada
Sou amada
Sou fogo
Sou calor
Sou quem sou
Sou amor.

INTENSO PRAZER


Em meus momentos de paixão
Entrego-me sem roupa,
De quatro, de boca,
Babando, gemendo,
Suor escorrendo,
Toda molhada,
Safada, ousada,
Vontade completa,
Pernas abertas
Pra ser penetrada,
Devorada, possuida,
Ser comida por você,
De braços amarrados,
Olhos vendados,
Corpo excitado
Intenso prazer
*
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE