quinta-feira, 11 de setembro de 2008

DIA NEGRO NO GÓLGOTA


Alma sublime de humildade submissa
Sofreu em silêncio a mais torpe das injustiças
A dor contida sangrava-lhe o coração
Que explodia em amor num pedido de perdão

Derrepente tudo ficou negro no Gólgota
Seu corpo cravado ardia na cruz
Sem luz o sol trouxe a escuridão da noite morta
Cortada no último suspiro de Jesus
*
Trovões e relâmpagos rasgavam o céu
Chuvas, lágrimas e sangue lavaram a cruz
Crucificadores e mistificadores amargavam o fel
Enquanto anjos divinos recebiam o espírito de Jesus
*
Autor - José Augusto Cavalcante

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