sexta-feira, 28 de novembro de 2008
AGORA É TARDE
Sempre te procuro
Deixo de lado meu orgulho
Faço juras de amor
Peço-lhe até por favor
Uma chance pra te amar
Mas você não me enxerga
Minhas qualidades você despreza
Fingindo não me vê.
Quem sabe, amanhã se resolver me querer
Talvez eu já não lhe queira
Se por acaso me procurar pra falar de amor
Por favor, não adianta
Você não me engana
O que está feito não se desfaz
Ontem você me humilhou,
Hoje você me enxergou
Agora é tarde de mais.
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
AMO SEU BEIJO
sábado, 22 de novembro de 2008
REFLEXÃO - LÁGRIMAS DE JESUS
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
ALMA EM SÚPLICA
Senhor, estou acorrentado aos erros do passado
E como castigo construí meu próprio cárcere
Um rico jazigo todo de mármore
Onde meu corpo apodrece junto aos vermes do pecado
Senhor, quebra o lacre desta sepultura
Resgata-me desta cova pútrida e frígida
Onde minha alma arde arrependida
E meu espírito agoniza em tortura
Vem, santo espírito consolador
Arrebata-me deste sepulcro podre
Antes que os vermes devorem meu corpo
Derrame sobre este túmulo o bálsamo do teu amor
Senhor, tu que és o caminho, a verdade e a vida
Salva-me deste jazigo e leva-me pra onde quiseres
Mas não permita ao meu espírito o castigo
De ver o corpo consumido pelos vermes
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
terça-feira, 18 de novembro de 2008
GOSTO HUMANO OU DIVINO
REFLEXÃO
FILHOS INFELIZES, IRMÃOS INIMIGOS
CÁRCERE CARNAL
Senhor,
Tenho sede de você
Tenho fome de te vê
Tenho vontade de morrer
Me desprender deste cárcere
Esta carne que me envolve
Me prende e me absorve
Desde quando eu existo
Foram tantos conflitos
Que sinto-me perdido
Entre as vaidades da carne
E a humildade do espírito.
Então vem Senhor,
Tira-me deste conflito
E leva-me contigo.
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
MORTE LENTA
Quando a alma vive em pecado
Haverá um momento em que o espírito fragilizado
Atrairá para si as enfermidades da carne
E o corpo enfermiço perecerá em remorso
As lembranças sórdidas do passado
O prenúncio do desencarne
Impõe ao encarnado
A tortura do pecado
Que encarcerado no leito
Agoniza seu pesar com a morte lenta da carne
Ó morte impiedosa, paciente e invencível
Com lágrimas e gritos celebra seus ritos
Rondando o corpo até o útimo suspiro
Quando o espírito deixa o corpo abrigo
E parte endividado por mundos infinitos
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
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