terça-feira, 18 de novembro de 2008

MORTE LENTA



Quando a alma vive em pecado
Haverá um momento em que o espírito fragilizado
Atrairá para si as enfermidades da carne
E o corpo enfermiço perecerá em remorso
As lembranças sórdidas do passado

O prenúncio do desencarne
Impõe ao encarnado
A tortura do pecado
Que encarcerado no leito
Agoniza seu pesar com a morte lenta da carne

Ó morte impiedosa, paciente e invencível
Com lágrimas e gritos celebra seus ritos
Rondando o corpo até o útimo suspiro
Quando o espírito deixa o corpo abrigo
E parte endividado por mundos infinitos

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

Nenhum comentário: