segunda-feira, 29 de junho de 2009

ESPERANÇA PERDIDA


Certa vez,
Olhei verdadeiramente para um homem e chorei
Ao vê-lo mendigando pelas ruas
Que na infância foram palcos das brincadeiras suas
Hoje caminhos dos sacrifícios seus

Ó Deus,
Como isso pode acontecer
Se para sobreviver é preciso pedir esmolas
Outros de fome se humilham e choram
Na esperança perdida de um novo amanhecer

Como posso compreender,
Se todos tem o mesmo direito de viver
Nascer e viver faz parte do destino
Que diferença faz ser pobre ou grão-fino
Talvez o jazigo fino para o corpo apodrecer

Jose Augusto Cavalcante

Publicado no Recanto das Letras em 28/06/2009
Código do texto: T1671022

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