terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O GOSTO AMARGO DA DOR


Se eu tivesse deixado os vícios e costumes mundanos
E fosse menos egoísta e mais humano,
Não estaria sentindo o gosto amargo da dor.

Se as minhas posses fossem usadas para o bem
Doando um pouco para aqueles que nada tem,
Não estaria sentindo o gosto amargo da dor.

Se meus lábios falassem a linguagem dos aflitos
E o meu coração compreendesse as necessidades dos mendigos.
Não estaria sentindo o gosto amargo da dor.

Se eu compreendesse as fraquezas dos corações
E aceitasse os irmãos com suas limitações,
Não estaria sentindo o gosto amargo da dor.

Se por toda minha vida estivesse praticado caridades
Com desinteresse e espontaneidade,
Não estaria sentindo o gosto amargo da dor.

Se eu tivesse amado meu DEUS na sua profundidade
E as minhas ações fossem instrumento da sua vontade,
Não estaria sentindo o gosto amargo da dor.

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

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