sábado, 3 de outubro de 2009

O VENENO DA FOME



Para muitos não há natal
A miséria constante em suas vidas
É o prenúncio da morte viva
Que impõe aos excluídos
O veneno da fome
Pobres almas esquecidas
Jogadas ao relento
Agonizam em silêncio
A dor que o devora
Neste natal diferente
Onde a miséria está presente
A fome rasga o ventre
E os abutres humanos ignoram
.
Autor - Jose Augusto Cavalcante

Um comentário:

ARANDA disse...

TALVEZ AO LONGO DOS ANOS, EU SEJA UMA AMIGA QUE NO SILÊNCIO, SEMPRE APRECIOU SUAS POESIAS.
SÃO BELÍSSIMAS....
CONTINUE ASSIM PROBO E CAPAZ.

BJS EM SEU CORAÇÃO