quinta-feira, 14 de agosto de 2008

AMOR INSENSÍVEL


Dói na alma,
Quando a confiança está banida
Quando a esperança está perdida,
Quando o destino frustra a vida
E o amor insensível fere o coração

Dói na alma,
Quando se doa
E o sabor dessa doação,
É o fel amargo da soberba
E o gosto desprezível da humilhação.

Dói na alma,
Quando os seus não te amam
E a família construída,
Pouco a pouco desmorona como terra
Quando desintegra em erosão.

Dói na alma,
Quando agente se entrega ao amor
E os laços que unem os corações
São cortados com as lâminas do egoísmo
Provocando lágrimas com as dores da ingratidão

Dói na alma,
Quando o eco da tua voz
Perde-se no vazio da intensa multidão,
E em entre tantos corações
O teu sangra a agonia da fria solidão.

Dói na alma e dói profundo,
Oh Deus, tu que és Senhor de todos os mundos,
Essência do poder, amor e verdade,
Consola os teus filhos aflitos,
Com o bálsamo da tua bondade.

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

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