
Nas ruas sob as vestes de seda transparente
Seu corpo mostra suas curvas sensuais
No remexer do caminhar as ancas bailam em cadência
E os seios fartos perfuram a seda como dois punhais
Semi-nua caminha prazerosa e atraente
Deixando um rastro de malícia e sedução
No roçar das coxas a cada passo excita o ventre
Que docemente se embriaga de tesão
Naquela tarde seu corpo queima como brasa
Na ânsia ardente do instinto de mulher
Apressada volta excitada para casa
E quando chega faz amor ainda em pé
Mulher amante que se contorce de desejo
Mulher fogosa pra amar a qualquer hora
Mulher sem medo que faz amor de qualquer jeito
Mulher que chora quando o sexo lhe devora.
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
Um comentário:
Lindo poema...mas ao ler todos, nem sei qual é o melhor, pois são todos lindos !
Continue assim, primo, está se revelando um grande e sensível poeta. Beijo da prima distante, Nieta.
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