sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

AFINIDADE COM MEU PAI VEIO COM SEU DESENCARNE


Ao longo dos meus 34 anos, eu e meu pai
Entrávamos em choque por qualquer motivo.
Com o seu desencarne, há 18 anos, percebi
Que as lembranças não desapareciam
E chegavam cada vez mais com riqueza de detalhe,
Esclarecendo-me dúvidas antes embaraçadas em minha mente.
Com o passar do tempo e o meu amadurecimento,
Percebi que nossas afinidades brotaram desde o seu desencarne,
Porém, um sentimento de culpa invadia meu ser
Deixando-me angustiado a procura de respostas
Para os conflitos do passado e afinidade do presente.
.
JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

sábado, 14 de fevereiro de 2009

REFLEXÃO - INCONCIÊNCIA DOS PRIVILEGIADOS


A inconsciência humana dos privilegiados
Chega ao absurdo de gastar milhões
Para resgatar uma única vida
Que por vaidade ficou à deriva
Em seu veleiro de luxo
Nas águas gelada do atlântico.
Enquanto milhões de pessoas
Morrem miseravelmente de fome
Aos olhos de todos,
Quando sabemos que todas essas vidas
Seriam salvas com um pouco de comer
Em suas mãos.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

REFLEXÃO - SATISFAÇÃO DO ORGULHO


O homem começa a se afastar de DEUS
Quando deixa de servir aos pobres sofredores
Para servir aos ricos esbanjadores
Apenas para satisfazer
As paixões mundanas do orgulho.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

REFLEXÃO - FÉ


FÉ CEGA,
É aquela imposta aos seus adeptos
Por conveniência as suas fraquezas
Que sem o raciocínio lógico
De formar juízo das consequências
Aceita o falso como verdadeiro.
Por isso fraquejam sempre
Quando seus interesses não são atingidos.

FÉ ESCLARECIDA,
É aquela que nasce nos corações dos adeptos
Com perseverança, paciência, compreensão,
E mantém a calma, a esperança e a lucidez
Quando os interesses não são atingidos
Por ter a certeza de que tudo vem
Conforme o merecimento.
Para isso, a lei da semeadura é clara:
Você planta e colhe no tempo certo.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

REFLEXÃO - O MAL


O mal que está impregnado em nós
É tão profundo
Que para arrancá-los de nossos corações
É preciso da nossa humildade
E da misericórdia de DEUS

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

AMANTE OU ATRIZ



Traição, paixão
Encontros escondidos
Parecem amigos
Beijos suspeitos
Segredos, desejos
Cheios de vontades
Culpa, cumplicidade
Mentiras, verdades
Pensamentos, fantasias
Tristeza, alegria
Lágrimas sem dor
Sexo sem pudor
Tudo acontece
Raiva, estreasse
Saudade, vazio, solidão
Certeza, incerteza, ilusão
Excitação, instinto, libido
Explosão, tesão incontido
Entrega total
Tudo carnal
Prazer desmedido
Orgasmo múltiplos, fingidos
Sussurros mudos, gemidos
Tempo perdido
Amor bandido
Ferido, infeliz
Estima ferida, cicatriz
Amada amante ou apenas atriz.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O QUE MAIS DOEU EM JESUS




O que mais doeu em Jesus
Não foi a coroa de espinho
Cravada em sua cabeça.
Não foi o peso da cruz
Que dilacerou seu ombro
A caminho do calvário.
Não foram as chicotadas
Que esmagaram seu corpo
E jogaram ensangüentado no chão.
Não foram as lanças afiadas
Que cortavam suas carnes
Abrindo chagas sangrentas.
Não foram os cravos
Que perfuraram seus pés e suas mãos
Cravando seu corpo na cruz.
Todo esse martírio
Cessou com sua morte.
O que mais doeu em Jesus
Começou antes da crucificação
E ainda hoje sangra no seu coração,
Quando a sedução do pecado
Invade mentes e corações
Jogando irmãos contra irmãos.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE